segunda-feira, 23 de maio de 2011

Maio - Mês dedicado a Maria

Mês de Maria nos impulsiona a retomar práticas espirituais

Projeto Amigos de Deus incentiva, esse ano, freqüência na adoração e na confissão
Maria, mãe de Jesus, é o melhor exemplo que nós, católicos, temos como incentivo para rezar e nos aproximarmos de Deus. Com seu jeito doce e singelo, Maria nunca deixava de recorrer ao Senhor seja qual fosse a situação. Ela pedia que ele sempre estivesse à frente de sua vida e suas atitudes. E como ela fazia isso? Através de ações que hoje chamamos de práticas espirituais.
Dentre estas práticas propostas pela Igreja, temos a oração, a leitura orante da Bíblia, adoração, rosário, jejum e o sacramento da confissão. Com certeza, Maria orava a todo tempo, meditava a Palavra de Deus e as palavras de seu filho. Também podemos ter certeza de que Maria jejuava e adorava a Jesus, mesmo quando ainda estava em seu ventre.
Vamos fazer de Maria nosso modelo de santidade. Nesse mês de maio, período em que a Igreja celebra a mãe de Jesus, vamos pedir a ela, que era uma verdadeira amiga de Deus, nos motive a voltar a rezar e a retomar tais práticas. Peçamos sua intercessão junto a Cristo para que permaneçamos firmes em nossa caminhada espiritual.

domingo, 22 de maio de 2011

Como saber se somos luz?

“Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes. Ora, o fruto da luz é bondade, justiça e verdade. Procurai o que é agradável ao Senhor, e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente. Porque as coisas que tais homens fazem ocultamente é vergonhoso até falar delas. Mas tudo isto, ao ser reprovado, torna-se manifesto pela luz."  Ef 5, 8-13
Proceder dos filhos de Deus
Nós costumamos ler esta passagem para justificar a nossa atitude ao denunciar as coisas erradas que os outros fazem, porém esquecemos um detalhe muito importante: só quem é luz pode lançar luz sobre as circunstâncias e sobre os outros. Se a treva tem a pretensão de lançar luz, ela só lançará mais trevas, gerará confusão, discussões, julgamentos arbitrários e divisões.
Como saber se somos luz?  Como saber se temos autoridade espiritual para denunciar o erro? Essa passagem de Efésios nos esclarece, ao dizer: o fruto da luz é bondade, justiça, verdade. Se estivermos agindo com bondade, realmente querendo a edificação dos outros e não estamos agindo por vingança, por despeito, para ver os outros se darem mal, então estamos na luz. Se estivermos agindo com base na verdade e não nos boatos, nas suposições, nos preconceitos, então estamos na luz. Se formos justos, dando aos outros o direito que eles têm à dignidade e ao respeito, então estamos na luz. Estamos na luz quando seguimos os ensinamentos daquele que á a Luz, a Verdade, a Vida, quando o amamos e colocamos sob seu Senhorio toda a nossa vida.
Devemos denunciar as obras das trevas, não nos calarmos, mas lembremos: a luz só se derramará sobre a situação denunciada se nós formos luzes. Para os seguidores de Jesus Cristo é assim, tudo deve ser feito com coerência de vida e testemunho, com profunda adesão ao evangelho e com temor de Deus.
ORAÇÃO: Senhor, envia teu Espírito para santificar as motivações do meu coração e as justificativas que eu dou para fazer as coisas. Que eu possa sempre ter como justificativa dos meus atos o desejo de fazer a tua vontade, segundo a tua Palavra e os teus ensinamentos. Que o Espírito Santo revelador venha em todos os momentos me revelar como a tua Palavra se coloca diante das situações e explica os acontecimentos. Amém.
 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Catequese do Papa Bento XVI

A oração em todas as épocas

O papa Bento XVI conduz semanalmente, durante a oração do Ângelus (ou do Regina Coeli, durante o tempo pascal), um momento de catequese. O tema da última semana, e que também guiará as próximas, é oração.

Queridos irmãos e irmãs:
Hoje eu gostaria de iniciar uma nova série de catequeses. Após as catequeses sobre os Padres da Igreja, sobre os grandes teólogos da Idade Média, sobre as grandes mulheres, eu gostaria de escolher agora um tema muito importante para todos nós: o da oração, de maneira específica a cristã, isto é, a oração que Jesus nos ensinou e que a Igreja continua nos ensinando. É em Jesus, de fato, em quem o homem se capacita para se aproximar de Deus, com a profundidade e a intimidade da relação de paternidade e de filiação. Junto aos primeiros discípulos, com humilde confiança, nós nos dirigimos agora ao Mestre e lhe pedimos: "Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11, 1).
Nas próximas catequeses, aproximando-nos da Sagrada Escritura, da grande tradição dos Padres da Igreja, dos mestres de espiritualidade, da liturgia, queremos aprender a viver ainda mais intensamente nossa relação com o Senhor, quase uma "Escola de Oração". Sabemos bem que, de fato, a oração não se dá por garantida: é necessário aprender a rezar, quase adquirindo novamente esta arte; inclusive os que estão muito avançados na vida espiritual sentem sempre a necessidade de entrar na escola de Jesus para aprender a rezar com autenticidade. Recebemos a primeira aula do Senhor através do seu exemplo. Os Evangelhos descrevem Jesus em diálogo íntimo e constante com o Pai: é uma comunhão profunda, daquele que veio ao mundo não para fazer a sua vontade, mas a do Pai, que o enviou para a salvação do homem.
Nesta primeira catequese, como introdução, eu gostaria de propor alguns exemplos de oração presentes nas culturas antigas, para revelar como, praticamente sempre e em todos os lugares, os homens se dirigiram a Deus.
No Antigo Egito, por exemplo, um homem cego, pedindo à divindade que lhe restituísse a vista, demonstra algo universalmente humano, como a pura e simples oração de petição de quem se encontra no sofrimento. Este homem reza: "Meu coração deseja ver-te... Tu, que me fizeste ver as trevas, cria a luz para mim. Que eu te veja! Inclina a mim teu rosto amado" (A. Barucq - F. Daumas, Hymnes et prières de l'Egypte ancienne, Paris 1980, trad. it. en Preghiere dell'umanità, Brescia 1993, p. 30).
Nas religiões da Mesopotâmia, dominava um sentimento de culpa arcano e paralisador, não carente de esperança da redenção e libertação por parte de Deus.
Podemos apreciar assim esta súplica por parte de um crente daqueles antigos cultos: "Ó Deus, que és indulgente inclusive com as culpas mais graves, absolve o meu pecado... Olha, Senhor, teu servo esgotado e sopra a tua brisa sobre ele: perdoa-o sem demora. Levanta teu severo castigo. Dissolvidos estes laços, permite que eu volte a respirar; rompe as minhas correntes, liberta-me das minhas ataduras" (M.-J. Seux, Hymnes et prières aux Dieux de Babylone et d'Assyrie, Paris 1976, trad. it. in Preghiere dell'umanità, op. cit., p. 37). São expressões que demonstram como o homem, em sua busca de Deus, intuiu, ainda que confusamente, por um lado a sua culpa, mas também aspectos de misericórdia e de bondade divinas.
Dentro da religião pagã da Grécia Antiga, assiste-se a uma evolução muito significava: as orações, ainda que continuem invocando ajuda divina para obter o favor celestial em todas as circunstâncias da vida cotidiana e para conseguir benefícios materiais, dirigem-se progressivamente a petições mais desinteressadas, que permitem ao homem crente aprofundar em sua relação com Deus e melhorar. Por exemplo, o grande filósofo Platão relata uma oração do seu mestre Sócrates, considerado justamente um dos fundadores do pensamento ocidental. Sócrates orava assim: "Fazei que eu seja belo por dentro. Que eu considere rico quem é sábio e que possua de dinheiro somente aquilo que o sábio possa tomar e levar. Não peço mais" (Obras I. Fedro 279c, trad. it. P. Pucci, Bari 1966). Ele queria ser sobretudo belo por dentro e sábio, não rico em dinheiro.
Naquelas obras-primas da literatura de todos os tempos, as tragédias gregas, ainda hoje, depois de vinte e cinco séculos, lidas, meditadas e representadas, há orações que expressam o desejo de conhecer a Deus e de adorar sua majestade. Uma delas diz assim: "Sustento da terra, que sobre a terra tens a tua sede, sejas quem for, é difícil de saber, Zeus, seja a tua lei por natureza ou por pensamento dos mortais, a ti me dirijo: já que tu, procedendo por caminhos silenciosos, guias as vicissitudes humanas segundo a justiça" (Eurípides, Troiane, 884-886, trad. it. G. Mancini, en Preghiere dell'umanità, op. Cit., p. 54). Deus continua sendo um pouco nebuloso e, no entanto, o homem conhece esse Deus desconhecido e reza Àquele que guia os caminhos da terra.
Também para os romanos, que constituíram aquele grande império no qual nasceu e se difundiu, em grande parte, o cristianismo das origens, a oração, ainda que se associasse a uma concepção utilitarista e fundamentalmente ligada à petição da proteção divina sobre a comunidade civil, abre-se, às vezes, a invocações admiráveis pelo fervor da piedade pessoal que se transforma em louvor e agradecimento. Disso é testemunha um autor da África romana do século II d.C., Apuleio. Em seus escritos, ele manifesta a insatisfação dos seus contemporâneos com relação à religião tradicional e o desejo de uma relação mais autêntica com Deus. Em sua obra-prima, intitulada "As metamorfoses", um crente se dirige a uma divindade feminina com estas palavras: "Tu és santa, tu és em todo tempo salvadora da espécie humana; tu, em tua generosidade, ofereces sempre auxílio aos mortais; tu ofereces aos miseráveis em aperto, o doce afeto de uma mãe. Nem dia nem noite, nem momento algum, por mais breve que seja, passa sem que tu o cumules dos teus benefícios" (Apuleio de Madaura, Metamorfosis IX, 25, trad. it. C. Annaratone, en Preghiere dell'umanità, op. cit., p. 79).
No mesmo período, o imperador Marco Aurélio - que também era um filósofo que pensava na condição humana - afirma a necessidade de rezar para estabelecer uma cooperação frutífera entre ação divina e ação humana. Ele escreve em suas "Lembranças": "Quem te disse que os deuses não nos ajudam também no que depende de nós? Começa a rezar-lhes e verás" (Dictionnaire de Spiritualitè XII/2, col. 2213). Este conselho do imperador filósofo foi, efetivamente, colocado em prática por inúmeras gerações de homens antes de Cristo, demonstrando que a vida humana sem a oração, que abre nossa existência ao mistério de Deus, fica sem sentido e privada de referências. Em toda oração, de fato, expressa-se sempre a verdade da criatura humana, que experimenta, por um lado, fraqueza e indigência e, por isso, pede ajuda ao céu; e por outro, está dotada de uma dignidade extraordinária, porque se prepara para acolher a revelação divina, descobre-se capaz de entrar em comunhão com Deus.
Queridos amigos, nestes exemplos de oração das diversas épocas e civilizações, surge a consciência do ser humano de sua condição de criatura e de dependência de Outro, que é superior a ele e fonte de todo bem. O homem de todos os tempos reza porque não pode fazer outra coisa a não ser perguntar-se qual é o sentido da sua existência, que permanece escuro e desconcertante quando não é colocado em relação com o mistério de Deus e do seu projeto sobre o mundo. A vida humana é uma mistura do bem e do mal, de sofrimento imerecido e de alegria e beleza, que, espontânea e irresistivelmente, nos conduz a pedir a Deus a luz e a força interior que nos socorra na terra e se abra a uma esperança que vai além dos confins da morte. As religiões pagãs continuam sendo uma invocação que da terra espera uma palavra do Céu. Um dos últimos grandes filósofos pagãos, que viveu já em plena época cristã, Proclo de Constantinopla, dá voz a esta espera, dizendo: "Insondável, ninguém te contém. Tudo que pensamos te pertence. São teus nossos males e nossos bens; de ti cada hálito nosso depende, ó Inefável, que nossas almas sentem presente, elevando-te um hino de silêncio" (Hymni, ed. E. Vogt, Wiesbaden 1957, en Preghiere dell'umanità, op. cit., p. 61).
Nos exemplos de oração das diversas culturas que consideramos, podemos ver um testemunho da dimensão religiosa e do desejo de Deus inscrito no coração de todos os homens, que se realiza completamente e chega à sua plena expressão no Antigo e Novo Testamentos. A Revelação, de fato, purifica e leva à sua plenitude o original anseio do homem de Deus, oferecendo-lhe, na oração, a possibilidade de uma relação mais profunda com o Pai celeste.
No início do nosso caminho na Escola de Oração, queremos agora pedir ao Senhor que ilumine nossa mente e nosso coração, para que a relação com Ele, na oração, seja sempre mais intensa, com carinho constante. E novamente lhe pedimos: "Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11,1). Obrigado!

No final da audiência, o Papa cumprimentou os peregrinos em vários idiomas. Em português, disse:
Queridos irmãos e irmãs:
Nas próximas catequeses, como se fossem uma "Escola da Oração", queremos aprender a viver mais intensamente o nosso relacionamento com o Senhor, abordando a realidade da oração na Sagrada Escritura, nos Padres da Igreja, nos mestres de espiritualidade e liturgia. De fato, até as pessoas mais adiantadas na vida espiritual sentem necessidade incessante de voltar à escola de Jesus. Na verdade, é em Jesus que o ser humano se torna capaz de abeirar-se de Deus com a profundidade e a intimidade próprias duma relação entre pai e filho.
Nesta relação, encontra a sua forma perfeita e definitiva o desejo de Deus inscrito no coração de cada homem e mulher. Dão testemunho deste desejo universal as variadas orações presentes nas antigas culturas do Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma. Nestes exemplos de oração, ressalta a consciência que o ser humano tem da sua condição de criatura e da sua dependência de Outrem que está acima dele e é a fonte de todo o seu bem.
Uma cordial saudação para todos os peregrinos de língua portuguesa, que aqui vieram movidos pelo desejo de afirmar e consolidar a sua fé e adesão a Cristo: o Senhor vos encha de alegria e o seu Espírito ilumine as decisões da vossa vida para realizardes fielmente o projeto de Deus a vosso respeito. Acompanha-vos a minha oração e Bênção.
 
Fonte: ZENIT

Diante do sofrimento, esperemos no Senhor



“Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do maligno.” Ef 6, 16
Novena do Louvor
Uma das artimanhas do maligno é nos fazer acreditar que as circunstâncias de nossa vida não podem mudar, ou seja, ele nos mantém presos ao fatalismo. Quando isso acontece, somos como os príncipes dos sacerdotes e os fariseus que disseram a Nicodemos quando esse defendia Jesus (cf Jo 7, 52): “Informa-te bem e verás que da Galiléia não saiu profeta.”
Isso foi verdade até que Deus decidisse o contrário. Assim acontece com a nossa vida, com a nossa família. Talvez, na nossa família, nunca tenha saído um santo, ou uma pessoa muito bem sucedida, ou alguém que não fosse escravo da bebida, ou alguém que tenha tido um casamento feliz, mas isso é até Deus decidir o contrário. Ele é o Senhor e pode mudar o curso dos acontecimentos, pode fazer o inusitado, pode mudar totalmente a nossa história e a história da nossa família. Quando estivermos tentados a perder o ânimo ou a esperança, ataquemos essa tentação com o escudo da fé. Ao invés de nós clamarmos e queixarmos, louvemos a Deus e afirmemos o seu domínio, a sua majestade e a sua glória. Agradeçamos a Ele por intervir na nossa vida com o seu poder.
Façamos assim: por nove dias, como uma novena, dediquemos 15 minutos louvando a Deus. Pode ser com as nossas próprias palavras, com salmos, louvor em línguas, com todos os três ou qualquer outra forma que o Espírito possa nos inspirar. E esperemos para ver a ação prodigiosa de Deus em nossa vida.
Abrão esperou contra toda a esperança, ante a promessa de Deus não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus. Assim, o que era considerado impossível tornou-se realidade na sua vida (cf Rm 4). Façamos nós o mesmo que Abraão e veremos milagres acontecerem nas nossas vidas também.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mensagens



Marcas e cascas - traumas




Ao longo da nossa vida somos tocados por circunstâncias acidentais e naturais que nos ferem profundamente. São situações que nos marcam sem encontramos respostas nem explicações. Ai se instalam os traumas, as feridas emocionais que vão interferindo nos relacionamentos, limita nossas decisões, cria barreiras, afetam nosso conceitos e o modo como encaramos a vida, Deus, a nós mesmos e os outros.


Os sentimentos e sintomas gerados por essas intervenções na existência, muitas vezes nos impedem de dar os passos e caminhar bem. Essas marcas negativas precisam ser curadas para sentirmos o nosso coração descarregado, leve, para ser feliz. É necessário lembrar, tirar a casca, a camada que recobre cada marca e deixar o poder curativo de Deus agir.


Deus faz um chamado de cura: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve." Mt 11,28-30


Mesmo que doa o Senhor quer nos curar tocar nas nossas feridas com sua chaga curadora, com o sangue e a água que nos libertam. O Senhor sabe dos passos que damos e os que não damos. E nos deseja dar a liberdade a felicidade. Muitas vezes pensamos que nesses momentos traumáticos de solidão, de desvalor, de perigo somos abandonados por Deus. Não somos! Não somos desprezados por Deus. Devemos ter essa certeza e rezar assim: “Eu sou amado, Jesus. Por ti, sou olhado o teu amor faz baixar-te ao miserável e não há nada aqui que me possa impedir de te encontrar, pois és Tu mesmo que te fazes presente com teu amor onde não há valor.”


Que Deus nos dê a coragem de abrir nossas feridas e deixar o seu amor curá-las.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Bem-aventurado João Paulo II, rogai por nós!

Bem-aventurado João Paulo II, rogai por nós!

Pedi ao Pai: “Vida longa aos carismáticos”
Na manhã deste domingo (1º), nosso amado papa João Paulo II recebeu em decreto do seu sucessor, Bento XVI, o título de beato, ou bem-aventurado.
A cerimônia atraiu milhares de fiéis à Praça São Pedro, que recebeu uma enorme imagem fotográfica do falecido pontífice.
A beatificação de João Paulo II trouxe uma grande alegria e emoção a todos aqueles que acompanharam a sua liderança à frente da Igreja, mas também os seus últimos dias de sofrimento.
Peçamos a intercessão dele junto a Deus e, como ele, peregrinemos pelo mundo levando o Amor de Deus.
 

Deputado combate a incentivação do homossexualismo nas escolas pelo MEC.


O cerco está se fechando governo incentiva o homossexualismo nas escolas.

Jair Bolsonaro mandou imprimir 50 mil cópias de um panfleto contra o plano nacional que defende os direitos dos gays. O deputado federal eleito pelo PP do Rio está distribuindo o material em residências e escolas do Estado.


Bolsonaro não revelou quanto gastou, mas já disse que pretende repassar a conta para os cofres públicos: fala em incluir a despesa em sua verba de gabinete e pedir reembolso da Câmara. 


"EMBOSCADOS"


"Apresento alguns dos 180 itens deste que chamo Plano Nacional da Vergonha, onde meninos e meninas, alunos do 1º Grau, serão emboscados por grupos de homossexuais fundamentalistas, levando aos nossos inocentes estudantes a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira", diz o folheto na primeira de suas quatro páginas.


Segundo a leitura de Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do governo cria de "cotas para professor gay", "batalhões policiais gays nos Estados", "Bolsa Gay" e "MST Gay".


Mas o principal alvo é o que o deputado chama de "kit gay", material didático antidiscriminação preparado pelo Ministério da Educação que será distribuído a escolas públicas. No material há filmes em que adolescentes descobrem que são gays.


"Querem, na escola, transformar seu filho de 6 a 8 anos em homossexual. Com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC, na verdade incentiva o homossexualismo nas escolas públicas do 1º grau e torna nossos filhos presas fáceis para pedófilos", diz o panfleto do deputado.


O MEC diz que o material ainda está sob análise, mas deve ser distribuído no segundo semestre somente em escolas do ensino médio, cujos alunos têm 14 anos ou mais. O uso será opcional.


"FUNDAMENTALISTAS"


O secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos, André Lázaro, e o presidente da ABGLT, Toni Reis, são citados no panfleto como "defensores do fundamentalismo homossexual".


Reis diz que, apesar da imunidade parlamentar, entrará com queixa-crime contra Bolsonaro, devido à afirmação de que ele estaria de casamento marcado com um homem casado com sua mãe.


Reis, cuja mãe já morreu, formalizou sua união estável anteontem. Seu parceiro jamais foi casado com ela, diz.


Já Lázaro disse que o deputado "usa de má-fé" ao criticar o kit anti-homofobia, pois sabe que ele não será distribuído a crianças de seis anos. "O kit não tem conotação de estímulo a comportamentos."


Lázaro descarta, porém, tomar medidas contra o deputado. "Nós, democratas, lutamos para que ele pudesse ter liberdade de opinar sobre os fatos, contrariamente à opinião dele, que defende a ditadura militar", afirmou.