sexta-feira, 8 de junho de 2012


A mais perfeita das criaturas de Deus


"Deus ajuntou todas as águas e fez o mar. Deus juntou todas as graças e fez Maria."

Ave Maria! Cheia de graça! Quando dizemos que Maria era cheia de graça, queremos dizer repleta. Essa saudação é de uma profundidade espiritual muito grande. Quer dizer que Nossa Senhora é repleta do Espírito Santo. Colocando em outras palavras, nenhuma criatura está acima de Maria. De todas as coisas criadas por Deus, nenhuma está acima da nossa Mãe!

Concebida sem o pecado original, sacrário vivo do Amor! Maria é tão grandiosa, mas se fez tão pequena! De todas as mulheres que Deus podia escolher para ser a mãe do Seu Filho, Maria era a mais humilde. Mulher pobre, mas caridosa e de coração puro. Bendita entre as mulheres, bendita entre todas as criaturas! Mãe obediente, fiel ao seu Senhor. Aceitou a vontade de Deus, sem questionar. Aceitou desistir dos seus sonhos, de tudo o que tinha, apenas para cumprir a vontade do Pai. E a cumpriu porque O amava. Serva obediente! Maria, que deu amor e carinho a Jesus! Maria, que fez da sua vida um serviço a Deus, um serviço a Cristo. Ela que tinha aquele Menino como o seu maior tesouro, o seu tudo. Encheu-se de preocupação quando Ele se perdeu no Templo. Confiou sem limites, tinha uma fé inabalável. A pedido dela que Jesus fez seu primeiro milagre. Maria tinha certeza de que Ele agiria. Santa Mãe de Deus, ensina-nos a ter uma fé como a sua! Sofreu com as ofensas de morte lançados à Jesus pelos fariseus e doutores da lei. Nunca esteve com Cristo nos momentos de glória D'Ele, mas sempre esteve nos momentos de Suas tribulações. Não se desesperava. Guardava tudo no coração. Teve transpassada a alma, ao ver o seu Jesus flagelado, desfigurado e morto na cruz. Ela, que fez da sua vida um serviço àquele Menino. e viu o grande tesouro da sua vida morrer como o menor dos homens. Mas continuou fiel a Deus. Perseverou. Eternamente a serva do Pai. E mantendo o seu "sim" ao Pai, viu a glória do Cristo Vencedor, do Cristo ressuscitado. O seu Deus, o seu menino. Espelhou, na sua santidade, toda a luz do Pai. Sejamos como ela.




Doloroso processo de purificação



Uma vez, ouvi do Ricardo Sá, em uma das suas formações, uma história que ele conta referente à passagem de Malaquias 3, na qual é feita uma analogia entre Deus e um fundidor.Nela, ele conta que algumas pessoas foram verificar o trabalho de um fundidor, o que ele faz, e como se procede durante um processo de purificação de um metal precioso. O fundidor coloca um pedaço de prata bruta em uma grande ‘colher’ e o coloca dentro de um forno a mais ou menos 900ºC. E ali fica sentado apenas olhando, parecendo até mesmo uma atitude passiva daquele homem, pois a única coisa que faz é observar. E ao ser perguntado como sabe a hora que o metal está purificado, veio a resposta: “Eu fico olhando para o metal e sei que já está purificado quando eu olhar para ele e ver a minha imagem refletida nele”.
É exatamente assim que acontece conosco! Durante as provas, nos sentimos num fogo de 900ºC e a sensação que temos é de que Deus nos abandonou. Quanto engano! É exatamente nesses momentos que Deus se inclina até nós e volta seu olhar compassivo e misericordioso para nós, olhando-nos com Amor, mas esse olhar não é passivo. O olhar do Senhor vem acompanhado de sua força que nos faz superar todas as dificuldades.
Eu já vivi muitas experiências assim e creio que você também, nas quais, durante as provas da vida, nos encontramos sem forças, sem direção, mas como que ‘de repente’ encontramos em nós uma força que não sabemos de onde vem, mas que nos faz transcender a todas as dificuldades. E aqueles problemas, que antes pareciam instransponíveis, insuportáveis, já nem existem mais!
Mas fica a certeza de que quando estamos em Deus nada pode nos derrubar! Os ventos podem até vir, e eles vêm mesmo, mas não nos abalam. Precisamos ser como os bambus que se inclinam com o vento, e a sensação que temos é que eles vão quebrar, mas não quebram, pois suas raízes são profundas e não são arrancadas com qualquer ventania.
E é assim que temos de caminhar, com confiança filial, na certeza de um Deus que é Pai e que por mais difícil que pareçam as situações, em que vivemos, elas não são o fim para nós, mas são um meio para Deus nos fazer melhores, mais humildes, mais coerentes com a nossa vida.
Então, dia a dia, vamos crescendo como “gente”, nos tornando mais humanos, aprendendo a lidar com as ‘novidades’ que a cada dia se apresentam diante de nós, como a dor, o sofrimento, as doenças, o desemprego…Por isso, nada mais ganha um peso insuportável, porque aprendemos a dar um sentido novo às coisas e tudo ganha um significado. Então, os sofrimentos são encarados como visitas de Deus na nossa história, e quando Ele passa, nada permanece o mesmo, e a cada situação de dor encontramos uma grande chance de nos tornamos melhores.

Meu irmão, minha irmã, na hora do fogo: CORAGEM! Não desanime, você tem um Deus que é a seu favor, que não o desampara! É a certeza da fé que nos faz caminhar.
Deixo agora uma promessa de Deus para que você se apóie nela, e caminhe na certeza de que em Deus você é mais que vencedor!

“Não tendes sido provados além do que é humanamente suportável. DEUS É FIEL! E não permitirá que sejais tentados acima de vossas forças. Pelo contrário, junto com a provação Ele providenciará o bom êxito, para que possais suportá-la” (I Cor 10,13).


Que Deus nos abençoe nessa caminhada!

Estamos juntos!

Com carinho,

Gisele Pires, missionária CN BSB

 

O sim de Maria



"São Paulo diz que "por meio de um só homem o pecado entrou no mundo, e pelo pecado, a morte" (Rm 5,12). E que: "pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores, assim, pela obediência de um só, todos se tornarão justos." (v.19). Mas a desobediência de Adão foi precedida pela de Eva; por isso Deus precisou de uma Nova Eva que lhe fosse obediente, e como disse Santo Irineu, pela sua obediência "desatasse o nó da desobediência de Eva". Essa nova Eva é Maria.

Jesus, pela Sua obediência ao Pai, desatou o nó da desobediência de Adão. "Foi obediente até a morte e morte de cruz" (Fl 2, 6-8). Esse "aniquilamento" de Jesus desatou o nó da soberba e da desobediência de Adão.
Eva disse "não" a Deus, Maria Lhe disse um sim incondicional! Quando o Arcanjo Gabriel lhe anunciou que ela era a "eleita de Deus", sua resposta foi imediata: "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra" (Lc, 1, 38). Essas palavras de Maria mostram uma obediência radical a Deus, independente do que Deus pudesse querer para ela. Obediência perfeita. Foi como se entregasse um cheque em branco nas mãos de Deus. Estava destruído o "não" de Eva; o verbo de Deus poderia então se encarnar para salvar a humanidade. Maria era obediente porque era humilde, a mais humilde mulher que Deus encontrou em Israel. E durante toda a sua vida ela foi fiel ao "sim" que deu a Deus. Não viveu para si, mas apenas para Deus. De imediato foi servir a Isabel que esperava o grande profeta João Batista, o precursor do Senhor, foi submissa a José, ofereceu seu Filho no Templo, como mandava a Lei de Moisés, e logo ouviu a terrível profecia de Simeão que uma espada de dor transpassaria a sua alma. Maria viveu obediente sob o anúncio dessa espada; sabia que sua vida não seria fácil. Logo teve de fugir com José para o Egito para livrar o Menino das garras de Herodes; deixou sua casa, seu país, e foi para o exterior até que o malvado tivesse morrido.

Preparou o seu Filho, segundo a Lei de Deus, para ser o Salvador da humanidade. Acompanhou-O sempre em Suas missões; a seu pedido Ele fez o primeiro milagre; ouviu as ofensas e promessas de morte lançadas contra Ele por parte dos fariseus e doutores da lei; e quando chegou a hora amarga da paixão, acompanhou o seu Filho até o Calvário. Viu-O flagelado, coroado de espinhos, condenado como um facínora carregando uma cruz; e viu-O morrer pendurado no madeiro. Não se desesperou, não desanimou, ficou com Ele até o fim; manteve o seu "sim". Viu seu Filho ressuscitado, vencer a morte e o pecado e nos dar a vida. o "sim" de Maria venceu o "não" de Eva. Faça o mesmo."


Professor Felipe Aquino

terça-feira, 8 de maio de 2012

Amai-vos como Eu vos amei


Não existe uma pessoa que não ame. Muda o objeto que é amado, mas faz parte da natureza humana voltar-se, no amor, para o que é desejado e buscado. Pode parecer muito simples, mas também a capacidade de amar vem a ser educada, num processo de formação que envolve a vida inteira. Mal formada, a inata capacidade para amar pode chegar inclusive à destruição da realidade que é amada. Trata-se de uma força imensa, plantada por Deus nos corações humanos. Ela vem do Céu, para se implantar e multiplicar-se no bem que pode ser feito na terra e se perpetuará na eternidade.
O amor é um sentimento? Envolve, sim, os sentidos, mas na compreensão cristã, que perpassa a Sagrada Escritura e a experiência secular da Igreja, é muito mais do que um sentimento. Antes, é um ato de inteligência e de vontade. Basta recordar a realidade do martírio, presente em toda a história da Igreja, na qual alguém se dispõe a superar o instinto primordial de defesa da própria vida, para entregá-la pelo bem dos outros, como resultado de sua escolha de vida no seguimento do Evangelho. Existem também situações de pessoas que, mesmo sem conhecimento do Evangelho, chegam a entregar-se pelo bem dos outros, pela causa da vida e da dignidade humana. Tais gestos fazem compreender a possibilidade de uma escolha radical, que orienta todas as energias humanas para o que não se vê nem se pode comprovar, senão pelo testemunho!
“Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas no teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetirás com insistência a teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em casa ou andando a caminho, quando te deitares ou te levantares” (Dt 6,4). A primeira e decisiva opção na vida há de ser esta, como uma veste interior, que envolve e orienta todas as outras decisões: escolher Deus como tudo da própria existência.
O resumo da lei de Deus, expressa o Decálogo, se encontra na lapidar afirmação: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Mas foram necessários muitos séculos e, mais do que tudo, a revelação que vem do alto, para que tal mandamento viesse a ser compreendido. Aliás, foi preciso que o Pai do Céu enviasse seu Filho, como vítima de reparação por nossos pecados, para a humanidade entender o amor (1 Jo 4,7-10) e sua medida, que é justamente amar sem medida.
O amor ao próximo suscitou muitas perguntas. Afinal, o próximo é quem está perto de mim? Para povos que vagavam por desertos ou se sentiam ameaçados pelos potenciais inimigos, o estrangeiro é também próximo? Como tratar quem é diferente e incomoda? Jesus Cristo, amor do Pai que se faz carne no meio da humanidade, aproxima o amor do próximo ao amor de Deus, dizendo que o segundo é semelhante ao primeiro mandamento! Próximo vem a ser, para o Senhor, aquele de quem nos aproximamos e não apenas quem vem pedir qualquer ajuda: “Na tua opinião – perguntou Jesus –, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze tu a mesma coisa” (Lc 10, 36-37). Conhecemos o verdadeiro Bom Samaritano, o próprio Jesus, que veio percorrer as estradas do mundo, tomando a iniciativa de vir em socorro da humanidade.
Mas Jesus guarda a pérola de seu amor a ser revelada no ambiente especial da última Ceia: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 12-13). Aqui está um ponto de chegada, nascido do alto e que antecipa a realidade do Céu aqui na terra! Somos feitos para esta qualidade de amor!
Ainda que devamos amar a todos, sem distinção, cada cristão é chamado a ter um espaço de convivência, no qual possa declarar, com gestos e palavras, sua disposição para dar a vida e receber a vida doada. Nisto todos conhecerão que somos discípulos de Cristo (Jo 13,35). Pode ser a família, e quem dera que nossas famílias chegassem a esse ponto! Pode ser a experiência de uma Comunidade cristã viva, e para lá havemos de caminhar. Uma amizade sincera e pura proporciona esta declaração de amor. É uma potência indescritível de transformação da vida das pessoas. É necessário olhar ao nosso redor, pois existem, sim, pessoas, comunidades e grupos que oferecem este testemunho!
Nos mistérios da Páscoa, celebrados pela Igreja, Deus nos dá de presente esta capacidade de amar. De nossa parte, resta corresponder aos dons de Deus (Cf. Oração do dia do VI Domingo da Páscoa). Cada resposta e cada ato de amor a Deus e ao próximo contribuirão para que o mundo, sem deixar de ser mundo, seja mais parecido com o Céu!
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém

sexta-feira, 4 de maio de 2012


 A fortaleza do Bom Pastor



Por Dom Alberto Taveira
Arcebispo de Belém/PA
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL


Os Bispos do Brasil, reunidos recentemente em Assembleia, mais uma vez se debruçaram sobre o valor infinito da Palavra de Deus, desejando transmiti-la sempre e com crescente profundidade ao povo de Deus. A Palavra de Deus é fonte inesgotável de vida para toda a humanidade. Como sempre faz, a Igreja quer empreender de novo, com crescente zelo, o anúncio da Palavra, que tem seu lugar privilegiado, para animar a vida de todos e o serviço apostólico a ela confiado. A chave que abre a porta da Escritura é Nosso Senhor Jesus Cristo, com sua morte e ressurreição, o mistério pascal que celebramos nos tempos que correm. Amar e conhecer a Cristo é nosso dever, nossa honra e nossa alegria, deixando-nos provocar por Ele!
A presença de Jesus suscitou e suscitará sempre interrogações e muita perplexidade. Nós o sabemos verdadeiro Deus e verdadeiro homem e podemos encontrar, além da graça redentora que só pode chegar através daquele que é Caminho, Verdade e Vida, a referência de valores a serem assumidos para uma vida plenamente humana e digna. A Igreja nos convida a olhar sempre para o Senhor, seguindo-o de perto, para fazer tudo o que disser!
Aproximemo-nos dele e da riqueza de sua personalidade. Em Nazaré, onde Jesus fora criado, as pessoas se interrogam a seu respeito: “De onde lhe vêm essa sabedoria?” (Mt 13, 54). Noutra ocasião, “surgiu uma divisão entre o povo por causa dele. Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos. Os guardas então voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7,43-46). Suas palavras, mais doces do que o mel, atraem as pessoas, mesmo quem tem a tarefa de prendê-lo. Tantas vezes quantas forem lidas, acolhidas e vividas, nelas se encontra a vida eterna. Seu som se espalha e ecoa por todo o universo.
Se buscarmos outro valor, como a beleza, aqui está: "Tu és o mais belo entre os filhos dos homens, sobre teus lábios difunde-se a graça (Sl 144,3)". “A Igreja lê o salmo cento e quarenta e quatro como a representação poético-profética do relacionamento esponsal entre Cristo e a Igreja. Reconhece Cristo como o mais  belo entre os homens; a graça sobre os lábios indica a beleza interior da sua palavra, a glória do seu anúncio. Assim, não é apenas a beleza exterior da aparição do Redentor a ser glorificada: nele aparece muito mais a beleza da Verdade, a beleza do próprio Deus que nos atrai a si e ao mesmo tempo nos causa a ferida do Amor, a santa paixão (‘Eros’) que nos faz ir ao encontro, junto e com a Igreja-Esposa, ao Amor que nos chama” (“Beleza de Cristo”, Joseph Ratzinger/ Bento XVI).
Na festa do Bom Pastor, celebrada pela Igreja no Quarto Domingo da Páscoa, é possível descortinar algumas características da personalidade de Jesus (Jo 10,1-18). O Evangelho de São João apresenta três belíssimas parábolas, que vieram a ser consideradas como “Parábola do Bom Pastor”, no quadro do difícil confronto de Jesus com adversários ferrenhos que o pressionavam. De fato suas palavras “causaram nova divisão entre os judeus” (Jo 10,19).
A imagem utilizada por Jesus é a do pastor de ovelhas, rica de significado para o ambiente em que se encontrava, mas ainda atual em nossos dias. Ele é a porta das ovelhas: “quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair, e encontrará pastagem” (Cf. Jo 10,7-9). Portas abertas, clareza para expressar as coisas, nada de complicações! Todos se impressionam com gente assim e se sentem atraídos!
“Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem” (Jo 10,15). Ele conhece cada uma das ovelhas pelo nome (Jo 10,3), é capaz de estabelecer relacionamento pessoal, não apenas com a massa! Todos são importantes para Ele e suas necessidades ressoam em seu coração.
 “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (Jo 10,11). Bondade e entrega de vida. Só quem é plenamente realizado e feliz pode chegar a tais alturas, pois é aquele que veio “para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Cf. Jo 10,10). Jesus Cristo, acolhido e amado, oferece tudo o que as pessoas de qualquer tempo procuram.
Jesus olha longe, num grande horizonte aberto: “Tenho ainda outras ovelhas, que não são deste redil; também a essas devo conduzir, e elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (Jo 15,16). Portas e janelas abertas, os confins da terra. o universo inteiro, se fechamentos e exclusivismos!
Nele, Nosso Senhor Jesus Cristo, está nossa vida e nossa missão. Hoje é o nosso tempo para conhecer sua voz e seguir aquele que vai à nossa frente (Jo 10,4). Entretanto, sendo limitados, parece-nos muito alto o ideal: dar a vida, conhecer pelo nome, dar exemplo, ir à frente dos outros, abrir-se para todos, enfim, acolher e espelhar a beleza e a bondade do Pastor! Sabendo disso, a Igreja nos leva a pedir com confiança: “Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor”. Assim seja!
Fonte: ZENIT