domingo, 28 de agosto de 2011

Quaresma de São Miguel Arcanjo

Quarentena de São Miguel Arcanjo

Após a análise de sua vida, faça um altar com a imagem ou foto de São Miguel Arcanjo, colocando velas e flores para enfeitar o altar.

Todos os dias:

* Acender uma Vela (abençoada) (*cuidado com as velas com crianças)
* Oferecer penitências e abstinências (o jejum por exemplo)
* Fazer o sinal da cruz
* Rezar a oração inicial
“Pequeno Exorcismo do Papa Leão XIII”
* Rezar a Ladainha de São Miguel Arcanjo
* Fazer o pedido de uma graça a ser alcançada

{ Confessar-se, pelo menos uma vez
{ Ir à Santa Missa, aos domingos ( se possível diariamente)


ORAÇÃO INICIAL

“Pequeno Exorcismo do Papa Leão XIII”

"São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém".

Sacratíssimo coração de Jesus
Sacratíssimo coração de Jesus
Sacratíssimo coração de Jesus



Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.

São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo,
para que sejamos dignos de Suas promessas. Amém.

Oração

Senhor Jesus, santificai-nos, por uma bênção sempre nova, e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, esta sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do Céu e a trocar os bens do tempo pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos. Amém.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Que diferença estamos fazendo no mundo?

Os primeiros cristãos marcaram a história da humanidade. E nós, que diferença estamos fazendo no mundo?

Meu irmão, minha irmã, eu peço que você leia com atenção o breve texto abaixo, que retrata um estilo de vida que muito nos diz respeito:
“Eles estão na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm sua cidadania no céu; obedecem às leis estabelecidas, mas com sua vida ultrapassam as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos e, desse modo, lhes é dada a vida; são pobres, e enriquecem a muitos; carecem de tudo, e têm abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo tornam-se glorificados; são amaldiçoados e, depois, proclamados justos; são injuriados, e bendizem; são maltratados, e honram; fazem o bem, e são punidos como malfeitores; são condenados, e se alegram como se recebessem a vida” (carta a Diogneto, n. 5).
Você certamente já sabe a respeito de quem o autor está falando. Esse é um texto muito antigo, escrito nos inícios da propagação da fé cristã.
Nas origens, aqueles que eram “autenticamente” cristãos davam esse tipo de testemunho, tanto que muitos estudiosos, que se dedicam a analisar a vida das primeiras comunidades cristãs, atestam que a mensagem evangélica, a fraternidade vivida nos grupos e o testemunho de santidade, indo até o martírio, levaram muitos a aderirem à nova religião.
Na sequência do texto, o autor diz: “Em poucas palavras, assim como a alma está no corpo, assim os cristãos estão no mundo”. Eles, os cristãos, davam vida ao mundo!
E com quem aprenderam a ser assim? Com o Senhor Jesus, claro! Sim, os cristãos, verdadeiramente fiéis, imitavam Jesus Cristo, tendo por base a Doutrina propagada pelos apóstolos.
E quanto a nós? Se alguém se dedicar a nos observar e retratar o nosso estilo de vida, hoje, como irá nos descrever? Nós, que somos católicos, que frequentamos a Missa, Grupos de Oração, que imagem passamos aos que nos conhecem, convivem conosco?
É necessário que façamos essa autoavaliação, porque temos o compromisso de dar testemunho de vida.  Esse é o primeiro meio de evangelização, como nos ensina Paulo VI (Evangelli Nuntiandi, n. 41).
Então, como estamos vivendo? Como temos conduzido nossa vida? Nossos pensamentos, sentimentos, ações são parecidos com os de Jesus?
Em quem nos espelhamos? Qual o papel dos Evangelhos em nossa vida? Eles pautam nosso agir? O que Jesus ensinou, nós buscamos fazer? Temos nos esforçado para isso?
Recebemos uma missão: ser “rosto e memória de Pentecostes”. Devemos mostrar ao mundo a face do cristianismo autêntico; não deixar cair no esquecimento o modelo de vida de nossos pais na fé. Isso é reimplantar uma cultura que já esteve fortemente presente na humanidade. Somos chamados a resgatar, na força que vem do alto, a “Cultura de Pentecostes”.
Somente cheios do Espírito Santo poderemos viver como Jesus viveu. Somente o Paráclito pode nos dar coragem para anunciar, viver o amor fraterno, a santidade. Clamemos sem cessar por sua presença, para que o mundo veja e creia.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Gratuidade



Muitas pessoas retornam de férias neste final de semana. Muita gente deixou de olhar para o relógio, tantos passearam ou passaram longas horas de descanso olhando para o mar ou nossos rios. As praias encheram de encanto nossos olhos. Água, sol, mar, esporte e lazer. As experiências mais agradáveis foram aquelas que não custaram dinheiro, como o gostinho de “jogar conversa fora”, ou a alegria de conhecer gente nova, de graça! Não foram poucas as descobertas, feitas de olhares luminosos, onde homens e mulheres, de um modo sadio, entenderam que pode brotar um bonito sentimento de amor mútuo. Quantas famílias nasceram de passeios de férias!
Entretanto, pode acontecer que muitos não voltem às suas lides com tanta tranquilidade. Se as férias foram feitas de vícios – e quanto custam! – ou de abusos desenfreados, não virá à tona o sorriso generoso de algumas crianças que me cumprimentaram recentemente, voltando de uma viagem feita com os pais. Abraços e histórias se misturavam, a ponto de uma pessoa estrangeira nos visitava ficar edificada com a liberdade da meninada com o arcebispo de Belém. A bonita algazarra ficou gravada em minha memória. Eram sorrisos felizes e gratuitos!
Quando os Apóstolos se viram em apuros frente à multidão faminta (Cf. Mt 14, 13-21; Mt 15, 32-39; Mc 6, 33-44; Mc 8, 1-8; Lc 9, 10-17; Jo 6, 1-13), foi muito pouco o que tinham a oferecer: poucos pães e poucos peixes. O Evangelho de São João ainda diz que foi um menino a colocar à disposição uma oferta aparentemente tão insignificante. E pensar que as mulheres e crianças nem foram contadas no cálculo dos comensais! E menino dá de graça pão, peixe, sorriso, perdão e brilho nos olhos. Foi de graça que Jesus encheu-se de compaixão da multidão, curou suas enfermidades, anunciou-lhes a boa nova. E quando a criança lhe deu de graça pães e peixes, estes se multiplicaram, quando os discípulos, atônitos, viam o milagre passar pelas próprias mãos. É de graça que a terra oferece dadivosa e generosa o alimento aos seres humanos. O milagre continua a acontecer, uma geração após a outra. Há períodos no ano em que se multiplicam entre nós açaí, peixe, camarão, farinha! Se estamos muito acostumados a ver estas maravilhas, é bom notar que se pode explicar diretinho “como” tudo isso acontece na terra ou na água, mas quem ordena à natureza manter este ritmo com uma regularidade tão incrível? O porquê está lá no alto, generoso e gratuito.
A multiplicação extraordinária dos pães e dos peixes, realizada por Jesus é contada nos evangelhos para ajudar-nos a operar muitas multiplicações no cotidiano. Há pouco tempo, um programa de televisão retratava o doloroso tema do desperdício. De fato, como podemos acusar Deus de não fornecer alimento para as multidões famintas, quando nossa geração joga fora comida? Pode parecer simplista, mas existe a solução: melhor distribuição, maior solidariedade e partilha! É a multiplicação acontecendo, na gratuidade que brota da conversão.Os quatro evangelistas descrevem a multiplicação de pães, o que não acontece com todos os milagres! Deve haver um sentido para tal insistência. E tamanha é a riqueza da narrativa que foi profecia e antecipação de outra multiplicação. Até as expressões são semelhantes: tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção de ação de graças, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. A maior multiplicação acontece quando Jesus dá seu Corpo e seu Sangue na Eucaristia, de graça, para a vida do mundo. Por isso as mais antigas representações pictóricas da Eucaristia nos mostram um cesto de pães e dois peixes, como no mosaico descoberto em Tabga, na Terra Santa, ou na Catacumba de Priscila, em Roma.
Como “todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios” (Cf. Mt, 14, 20), recebendo a Palavra, a partilha dos bens e a Eucaristia, reste-nos a responsabilidade de compartilhar com outras pessoas o que vivemos, a modo de missionários, de graça!
Por Dom Alberto Taveira Corrêa - Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

O dom do conselho, sabedoria de Deus



 “Mas, ao lado de vós, está a sabedoria que conhece vossas obras: ela estava presente quando fizestes o mundo, ela sabe o que vos é agradável, e o que se conforma às vossas ordens.Fazei-a,pois, descer de vosso santo céu, e enviai-a do trono de vossa glória, para quer, junto de mim, tome parte em meus trabalhos, e para que eu saiba o que vos agrada.” Sab 9, 9-10
Em 25 de outubro de 1978, no início de seu pontificado, o então Papa e agora Beato João Paulo II diz na sua audiência geral: “Eu, que hoje vos estou falando como Papa, pergunto a mim mesmo, que devo fazer como novo Papa para agir com prudência? Quem governa deve ser prudente, deve aprender a meditar incessantemente sobre os problemas, mas acima de tudo, deve orar e procurar ter o dom do Espírito Santo que se chama  o dom do conselho. Todos os que desejam que o novo Papa seja pastor prudente da Igreja,implorem o dom do conselho para ele. E também para si mesmos peçam este dom pela intercessão especial da Mãe do Bom Conselho.”
Todos nós somos chamados a governar em diferentes graus e medidas. Aqueles que são pais e mães governam sua casa e a educação dos filhos, os profissionais administram seu trabalho, os que estudam precisam administrar seus estudos, todos nós, independentemente do que fazemos, precisamos administrar diferentes áreas de nossa vida pessoal, familiar, profissional, missionária.  
O Beato João Paulo II nos dá um ensinamento bonito e muito útil: devemos governar com prudência, uma característica da sabedoria. Para governar com prudência duas coisas são necessárias:
1) Meditar sobre os acontecimentos, refletir sobre eles. Estendendo um pouco esse pensamento, podemos dizer que não devemos nos abstrair dos problemas, fingirmos que está tudo bem e seguir vivendo como se nada fosse. É preciso pensar, ponderar, refletir. Pensar sobre quando começou o problema, o que poderia tê-lo ocasionado, o que já foi feito para solucioná-lo e tudo o mais que o fato de refletir for suscitando.
2) Mais importante do que refletir, porém, é orar e pedir o dom do Espírito Santo que se chama o dom do conselho. O dom do conselho derrama a sabedoria divina sobre o nosso pensamento. O dom do Conselho ilumina os fatos e os acontecimentos com a luz de Cristo, isto é, a luz da verdade, a luz do amor, a luz da justiça. Quando os problemas são resolvidos com a sabedoria de Deus todos os envolvidos são edificados, Deus opera para que tudo concorra para o bem.
E por fim, o Beato João Paulo II, que foi nosso tão amado e querido Papa por 27 anos e cuja sabedoria ficou marcada no coração da história do mundo, nos dá esta preciosa sugestão: “Peçam o dom do conselho pela intercessão de Maria Santíssima sob a invocação de “Mãe do Bom Conselho.”
Que nós possamos colocar em prática em nossas vidas o que aprendemos de alguém que sempre soube enfrentar todas as circunstâncias difíceis e dolorosas dando testemunho de fé, sendo exemplo de amor e da mais alta medida de dignidade humana e cristã.
Mãe do Bom Conselho, rogai por nós!

domingo, 7 de agosto de 2011

Bento XVI exorta cristãos à leitura da Bíblia no período de férias e de trabalho


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castelgandolfo_papa“Cada um de nós precisa de um tempo e um espaço de meditação, de recolhimento, de calma... Graças a Deus é assim! Esta exigência demonstra que nós não somos feitos só para trabalhar, mas também para pensar, refletir, ou simplesmente para ler um livro, um conto, uma estória com a qual se identificar ou ‘se perder’ para se enriquecer”.
A exortação acima foi feita pelo papa Bento XVI no retorno de suas audiências às quarta-feira. Depois de três semanas de pausa no mês de julho, o pontífice fez um encontro aberto a fiéis e peregrinos na Praça da Liberdade, diante de sua residência de verão, em Castelgandolfo. Cerca de 4.500 pessoas lotaram a praça para ouvir a catequese do papa.
“Naturalmente muitos livros de leitura são para a evasão, e isso é normal, mas gostaria de propor: por que não descobrir alguns livros da Bíblia, os mais desconhecidos?”, questionou ainda Bento XVI, que se disse feliz com este ‘reencontro’, que ele conta manter no mês de agosto, mesmo que de forma mais breve e familiar.
Toda a discussão de Bento XVI foi em de alguns aspectos espirituais e concretos, úteis para quem está de férias, assim como para quem está ocupado com o trabalho cotidiano.
O papa citou o Livro de Tobias, o Livro de Ester, o Livro de Rute, o de Jó e o Cântico dos Cânticos, um belo poema simbólico do amor humano. Além destes textos do Antigo Testamento, o pontífice aconselhou a leitura dos Atos dos Apóstolos ou de uma das Cartas do Novo Testamento.
Concluindo, a sugestão do papa hoje foi a de ter conosco sempre uma Bíblia para ‘saboreá-la’ nos instantes de pausa. “Assim, os momentos de distensão podem se transformar em nutrimento do espírito, capaz de alimentar o conhecimento de Deus e o diálogo com Ele, a oração”.
Na série de saudações que seguiram à catequese, Bento XVI dedicou palavras a alguns grupos portugueses e brasileiros.“Queridos peregrinos de língua portuguesa sede bem-vindos! Saúdo de modo especial os portugueses vindos de Vidigueira e do Porto, bem como os brasileiros vindos de Fortaleza. Não deixeis de aproveitar os momentos de descanso para redescobrir na leitura da Bíblia um enriquecimento cultural e, sobretudo, um alimento para os vossos espíritos. Que Deus vos abençoe!”.